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Um ano cheio de novidades e de voluntários e voluntárias muito especiais!

Uma rede de pessoas que dedica, com todo carinho, uma parte do seu tempo em prol da conservação das aves limícolas e de seus habitats no Brasil.💚

Mais uma vez, todo esse esforço coletivo resultou em números incríveis para o ISS Brasil e, em 2022, tivemos um aumento no número espécies de aves limícolas contadas e de listas submetidas no eBird, seguindo o protocolo ISS de observação.

ISS Brasil em números:



As três espécies de aves limícolas mais observadas pelos voluntários e voluntárias no ano de 2022 foram: maçarico-branco (Calidris alba), batuíra-de-bando (Charadrius semipalmatus) e maçarico-rasteirinho (Calidris pusilla).



Graças a essa galera do bem, tivemos 31 espécies de aves limícolas observadas e um aumento muito expressivo no número de indivíduos contados. Ultrapassamos a marca de 298 mil limícolas residentes e migratórias. Com isso, tivemos um aumento de mais de 50% nas contagens totais em 2022!




Entre os registros, tivemos também números impressionantes de indivíduos contados de cinco espécies ameaçadas de extinção no Brasil, segundo a Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção.


Estas observações superaram as contagens de 2021 de três, das cinco espécies de limícolas. São elas: maçarico-de-costas-brancas (Limnodromus griseus), maçarico-rasteirinho (Calidris pusilla) e maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus).


A cada ano, somos surpreendidos positivamente. Todo o esforço e dedicação dos voluntários e voluntárias refletem em dados valiosos para a conservação desse grupo de aves tão incrível.



Agradecemos de coração a todas as pessoas que fazem parte da rede ISS Brasil, por mais um ano de dedicação e amor às nossas queridas aves limícolas.


Allan Porto

Angélica Aguas

Augusto Potter

Bruno Dinucci

Cláudia Peixoto

COA-POA

Daniel Mello

Davi Pasqualetti

Diego dos Anjos

Fernando Faria

Fernando Rebouças

Francisco Inciarte

Gabriel Mello

George Lynch

Giuliano Muller Brusco

Guilherme Serpa

Henrique Moutinho

Iago Nazato

Iza Alencar

José Mesquita

Karina Avilla

Kátia Magalhães

Libicni Rivero

Marcello Coimbra

Marcelo Barbosa

Miguel Machado

Milena Corbo

Rafael Cassani

Rafael Juchem

Ricardo Mitidieri

Rodrigo Passos

Roxiris Azuaje

Sasha Hackembruck

Sérgio Porto

Thales Pinheiro

Thati Lira

Wagner Fiorentino

Wellington Mota

Wader Quest TeamWold Shorebirds Day

Zeis Team

*Voluntários ativos em 2022.

Juntos temos mais força para salvá-las!


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A “defaunação” é um termo que vem sendo utilizado para caracterizar a perda de espécies e populações de animais no planeta, e deve ser considerado no mesmo senso da palavra desmatamento, que descreve a perda de vegetação.


Estudos indicam que dentre os vertebrados terrestres, mais de 300 espécies foram extintas desde 1500, e as espécies que existem atualmente mostram um declínio de 25% em sua abundância. Essa perda de espécies não é apenas uma consequência direta dos impactos gerados pelo homem, mas também é uma causa primária de mudanças no meio ambiente, já que as extinções podem causar grandes alterações nos ecossistemas devido à função que cada espécie desempenha no meio, como por exemplo, animais polinizadores e dispersores de sementes, cujo desaparecimento influencia diretamente a vegetação.


Um dado também preocupante, apesar de receber menos atenção e ter informações extremamente limitadas, se refere a perda de invertebrados com uma situação tão severa quanto a dos vertebrados.


Esse fenômeno de desaparecimento das espécies faz com que muitas áreas de matas aparentemente preservadas se tornem “florestas vazias”, locais onde poucos animais podem ser encontrados.


Na Mata Atlântica, por exemplo, muitos animais estão desaparecendo, como a onça-pintada (Panthera onca), cuja população nesse bioma teve uma redução de 80% nos últimos 15 anos. Sua extinção local, causada principalmente pela perda de hábitat e caça predatória, poderá causar grande desequilíbrio ambiental, pois esse felino é um predador de herbívoros como veados, porcos-do-mato e capivaras.


Outro exemplo disso é o caso da jacutinga (Aburria jacutinga), uma ave endêmica da Mata Atlântica, dispersora de sementes, que quase foi eliminada de sua distribuição original, sendo extinta nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia, devido ao desmatamento e à caça intensiva.


As “florestas vazias” já são encontradas em muitas partes da Ásia, África e América Latina. As matas do Borneo, no Sudeste Asiático, são exemplos disso, e foram destacadas em um estudo publicado em julho na revista Science, já que espécies emblemáticas como o orangotango e o calau-rinoceronte, desapareceram de um de seus Parques Nacionais, e outras como o gibão tornaram-se muito raras.


Tendo em vista esse cenário, pesquisas estão sendo feitas para o desenvolvimento de técnicas e ferramentas que possam reverter esse quadro. Programas que visam o movimento intencional de animais para restaurar populações de algumas espécies estão obtendo um progresso substancial. Um exemplo disso é o caso da translocação de lobos no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos na década de 1990, e que teve muito sucesso na restauração do ecossistema (“Como lobos mudam os rios” – http://www.youtube.com/watch?v=grjaigPe6EY).


No Brasil, um caso de sucesso que exemplifica essas movimentações intencionais é o dos micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia), iniciado na década de 1980 no Rio de Janeiro. Até hoje, 153 micos nascidos em zoológicos de vários países foram reintroduzidos pelo programa da Associação Mico-leão Dourado, que já contribuiu para um aumento de mais de um terço dos cerca de 1.200 micos-leões-dourados que hoje vivem livres na Mata Atlântica da baixada costeira do Rio de Janeiro.


Apesar do sucesso desses e de muitos outros projetos de translocação ao redor do mundo, a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) enfatiza muito a importância de análises de viabilidade e risco como componentes essenciais para qualquer projeto envolvendo a soltura de espécies. No caso da Mata Atlântica, embora restem apenas 11 % de sua mata original, ainda existem blocos contínuos de boa qualidade em relação à cobertura vegetal. Assim, vale a pena pensar em projetos de soltura de animais que, se bem planejados e com muito critério, podem ajudar no repovoamento de nossas florestas.

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O Inktober é um desafio que acontece todos os anos no mês de outubro. Criado em 2009 pelo ilustrador Jake Parker, o evento estimula o artista a criar um desenho por dia durante os 31 dias do mês. Todo mundo pode compartilhar suas artes – e é isso que está por trás da magia do Inktober. Não são somente desenhistas e ilustradores profissionais que participam, mas qualquer um que gosta de desenhar. E, quando estamos falando de #InktoberSAVE, qualquer um que gosta de aves pode (e deve) se juntar a esse movimento pelo menos em algum dia do mês!


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